23/02/2010

Inclusão
Projeto pioneiro começa em escola municipal de São José

A Escola Municipal Elza Regina Bevilacqua, no Jardim Estoril, em São José dos Campos, fará parte de um programa pioneiro no Brasil. A unidade ganhará duas estações ergonômicas no laboratório de informática para integrar os alunos com deficiência física ao ambiente da escola. O projeto piloto é resultado de um convênio firmado entre a Prefeitura e o Instituo Embraer de Educação e Pesquisa.

A cadeira desenvolvida pela empresa Dumont Pesquisa e Desenvolvimento possui ajustes ergonômicos e de apoio. Com movimentos flexíveis, o móvel se ajusta de acordo com a necessidade de cada criança e permite o desenvolvimento de diversas atividades.

O mobiliário moderno, que já está inserido na escola municipal, será destaque essa semana na novela da Rede Globo “Viver a Viva”, quando a personagem Luciana (Alinne Moraes) -- que após um acidente ficou tetraplégica -- usará a estação para acessar o computador.

A inovação faz parte do trabalho realizado pela Secretaria de Educação que tem o compromisso de promover a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais em todas as escolas da rede.

“A partir desse projeto piloto, vamos avaliar a utilização da estação e aí levar o móvel para todas as escolas, permitindo a integração do aluno tanto no ambiente quanto ao computador, que é uma fonte de conhecimento”, explicou a coordenadora da educação especial da Secretaria de Educação, Célia Raposo.

Além do móvel, as duas estações contarão com mouse e teclados adaptados para o uso de alunos com deficiência física. O desenvolvimento das estações não teve custo para a Prefeitura e foi feito com recursos do Instituto Embraer. A rede municipal possui cerca de 1.000 estudantes matriculados com necessidades educacionais especiais.

A rede municipal desenvolve diversas ações e programas em educação especial. Uma delas é a Sala de Recursos, um espaço pedagógico para a realização do atendimento educacional especializado de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais decorrentes de deficiências (auditiva, visual, física, mental e autismo). O atendimento visa complementar o ensino regular, sendo conduzido por professores formados em Educação Especial.

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